domingo, maio 22, 2005

Etéreo

Silêncio
Esconde a razão
Que disfarça a urgência
De cessar o motim
Dominador do sossego
Cobiça da alma
Em silêncio
Do momento secreto
Que impede o embaraço
Causado pelo pranto
Oculto pelo júbilo
Anunciando a tempestade
De silêncio
À privação da palavra
Que descreve o sentido
Misterioso do discurso
E mistura sons e ruídos
No íntimo
Do silêncio
Onde assim eu confesso
E então me despeço
Da intensa angústia
De toda a balbúrdia
E me protejo, e me resguardo
No etéreo silêncio.

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