domingo, outubro 16, 2005

Meu Gentil Encantador

Revolvendo minhas memórias senti o calor das tuas palavras aquecendo a minha alma longe do teu corpo, quebrando o gelo do meu coração partido e ocupando o vazio que a esperança deixou quando tu não me amaste...
Lembro o sentimento súbito no momento em que nos escrevemos pela primeira vez. Tu foste único na manobra das palavras, soberano na construção dos versos, o meu gentil encantador. Então, celebrei todas as horas em que nossos verbos fizeram poesia. Ainda que somente eu sonhasse. Ainda que somente eu amasse. Ainda assim, tanto te quis, tanto esperei, tanto mais sofri...
Depois chorei por não estar ao teu lado pelo resto dos meus dias, curando as tuas dores, aliviando a tua raiva, adoçando a tua vida, me tornando tua cúmplice. Faria do meu amor uma canção de alegria aos teus ouvidos, um filme colorido aos teus olhos, um perfume vigilante do teu sono. Seria chuva a te refrescar, abraço a te acolher, beijo na tua boca e felicidade no teu viver...
Segundos fantásticos de tão poucos dias, nos quais sorri sem sequer te ver, desejei sem nem ao menos te tocar e renasci porque voltei a me apaixonar, tornando-te eternamente o meu bem-querer...

(Pra ti, meu anjo poeta...)

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