quarta-feira, novembro 09, 2005

Desnorteada

Ai de mim! que sou um rio
Lágrimas que inundam
Minha alma encharcada
Os temores perduram
Completamente desnorteada
Nas águas do profundo vazio.

Ai de mim! que sou falha
Num mar de mesmos erros
No meio da correnteza
Entrando em desespero
Afogando na incerteza
E tudo por essa migalha.

Ai de mim! que estou tão triste
Naufragando nessas dores
Oceanos de angústia
De laços e tremores
Esperando a anistia
Escolhendo a semente.

0 compartilhando!

Postar um comentário

<< Home