consciência

Não se pode negar que as pessoas são-o-que-são pelo fato de exercerem sua capacidade intrínseca de expressar as mais diversas emoções. Mas, presume-se que as expressões de variadas emoções pessoais são, definitivamente, controversas e hipócritas, de acordo com o seu bel-prazer.

Observar um grupo de dez exemplares da espécie humana é sensacional, quase surreal, principalmente quando existe o álcool circulando pelo sangue. São olhares-inibidores, olhares-pueris, olhares-sacanas, são os mais espetaculares tipos de olhar. São gesticulações abertas, fechadas, acolhedoras, distantes. São faces-expostas, faces-coradas, duas, três, quatro faces da mesma história. São palavras redondas, palavras frias, palavras inversas, palavras sedutoras, palavras meia-boca, palavrões, palavrinhas, palavras esmagadoras. E expressões corporias inconfundíveis: vem; vai; fica; me-abraça; me-espera; me-ajuda; me-diz; me-ama.

E não há nada melhor do que ter plena consciência da forma peculiar de exprimir qualquer emoção. Ela é a tradutora oficial da personalidade. Ela é a medida entre a sanidade e a loucura. Ela é o guia entre o mundo fantástico e o verdadeiro eu. Ela é a condição entre viver e morrer. Ela é, e sempre será, a melhor opção de escolha...